Começamos a envelhecer bem mais cedo do que se imaginava: a partir dos 21 anos!

Pesquisadores descobriram uma substância na urina que é um preciso indicador dos danos oxidativos que nosso organismo sofre - e essa substância vai aumentando conforme envelhecemos. A partir dessa descoberta os pesquisadores esperam em pouco tempo ter um exame disponível para poder avaliar o nosso ritmo biológico do envelhecimento, trazendo de forma precisa a nossa idade biológica (a idade metabólica), ajudando a prever riscos de doenças relacionadas à idade e até mesmo sua expectativa de vida. Embora pessoas que tenham nascido no mesmo ano tenham a mesma idade cronológica, as pessoas envelhecem em ritmos diferentes - por isso temos pessoas que vivem vidas longas livres de doenças e outras sofrem com diversas doenças crônicas ou morrem mais cedo. Cientistas já conhecem os efeitos do estresse oxidativo nas células ao longo do tempo - e o impacto disso nas doenças e longevidade. No entanto até o presente, não havia um indicador preciso desse dano. Um desses marcadores é o 8-oxo-7,8-dihidroguanosina, ou 8-oxoGsn, que é o resultado da oxidação do nosso RNA. Os níveis de 8-oxoGsn aumentam conforme a idade e os pesquisadores que identificaram a molécula e publicaram sua descoberta no periódico Aging Neuroscience. Os pesquisadores avaliaram a concentração do 8-oxoGsn em diversos indivíduos (mais de 1.200 pessoas) de diversas idades - e confirmaram um resultado impressionante. Começamos a envelhecer muito antes do que imaginávamos antes - os pesquisadores identificaram que a partir dos 21 anos de idade, a concentração de 8-oxoGsn já começa a aumentar.