A doença de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que se manifesta com processo de demência progressiva, já é a sexta causa de morte nos EUA. É uma doença que ainda não tem cura, mas já é evidenciada em diversos estudos científicos sua relação com padrões alimentares. Um estudo recente realizado em diversos países demonstrou que a dieta ocidental, com muita contribuição de carne vermelha e carboidratos simples está ligada a uma maior incidência desse tipo de demência. Os estudos reportam alguns alimentos com maior associação com a doença de Alzheimer, como carne vermelha, carboidratos refinados (alimentos que contém muito açúcar ou são rapidamente convertidos em açúcar no nosso corpo, como macarrão, pão, doces) e alimentos industrializados. Um estudo publicado em 2012 que avaliou pessoas com mais de 70 anos identificou que os participantes que tinham uma dieta muito rica em carboidratos refinados tinham quase quatro vezes mais chance de desenvolver Alzheimer do que os que ingeriam quantidades moderadas de carboidrato. Outros estudos (animais) ainda associaram a forma de se cozinhar com o risco de Alzheimer. Os pesquisadores avaliaram o que se chama de AGE (ou produtos avançados de glicação) e verificaram que dependendo de como é feito o preparo do alimento, esses AGEs podem aumentar bastante. Só para exemplificar, uma porção de frango cru pode gerar em torno de 800 AGEs enquanto a mesma porção de frango, se frito, aumenta para 8.000. Os AGEs já haviam sido identificados como potenciais fatores de piora no risco cardiovascular e de maneira análoga outros estudos apontaram sua ligação com Alzheimer. A melhor maneira de prevenir do Alzheimer na questão alimentar é ter uma dieta balanceada, reduzindo a ingestão de carne vermelha, reduzir frituras e comer variado, com diversidade de porções de frutas e verduras.
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