Estudo brasileiro publicado no Journal of Neuroendocrinology e no Journal of Pineal Research durante maio e agosto de 2014 mostrou que a melatonina tem papel importante nos distúrbios metabólicos, como diabetes, hipertensão e obesidade. Mas afinal o que é melatonina? A melatonina é um hormônio produzido por diversas plantas e animais. Nos humanos, é produzida pela glândula pineal e tem papel importante para regular os ritmos biológicos, tendo o sono como principal atuação. Recentemente diversos estudos tem demonstrado a utilidade da melatonina no tratamento da insônia, e como coadjuvante em outros tipos de terapias, como antioxidante, doença de Alzheimer e acidentes vasculares encefálicos isquêmicos. Os resultados desse estudo indicam que além de regular o sono, a melatonina controla a ingestão alimentar, o gasto metabólico, a lipogênese (acúmulo de gordura), a ação da insulina nas células, a secreção de insulina além de participar da formação de neurônios no período fetal e pós-natal. Outro papel identificado no estudo foi como importante agente anti-hipertensivo e regular a resposta do organismo à atividade física. No estudo brasileiro, um importante efeito da melatonina é sua ação como regulador do peso corporal. Pode ser feita a suplementação de melatonina? Diversas sociedades médicas pelo mundo já tem a melatonina em seus consensos terapêuticos como conduta para tratamento de insônia e do jet lag (a desrregulação do ritmo circadiano que ocorre em viagens longas, com diferença de fusos horários). Há evidências científicas de seus benefícios como coadjuvante também no tratamento de câncer, obesidade e de distúrbios do metabolismo, mas ainda sem um consenso terapêutico ou guideline. A melatonina apresenta algum efeito tóxico? Qual a dose que pode ser usada na suplementação? De acordo com a literatura científica a melatonina é um hormônio seguro, sem qualquer efeito tóxico. No entanto, sua suplementação deve ser indicada sob supervisão médica e não existe uma "dose-padrão", já que cada indivíduo tem uma produção diferente e um efeito biológico diferente em função da sua condição de receptores, por exemplo. Referências: Environmental Control of Biological Rhythms: Effects on Development, Fertility and Metabolism F. G. Amaral, A. M. Castrucci, J. Cipolla-Neto, M. O. Poletini, N. Mendez, H. G. Richter and M. T. Sellix.
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