Um artigo publicado na revista Science em maio de 2020 demonstrou que na maior parte do mundo, o mosquito Aedes aegypti é conhecido por picar seres humanos e espalhar dengue, zika e outros vírus. Mas na África, onde o mosquito é nativo, a maioria dos Aedes prefere sugar o sangue de outros animais, como macacos e roedores. Um novo estudo sugere, no entanto, que seu gosto por humanos pode se expandir rapidamente - e com isso sua capacidade de espalhar doenças. Ao pesquisar a variedade de preferências de mordidas do Aedes em toda a África, o estudo mostra que a secura e a alta densidade populacional africanas favorecem cepas que visam as pessoas. É provável que essas condições se intensifiquem na África com as mudanças climáticas e o aumento da urbanização, embora não em todos os lugares. "A implicação é que, se tivermos uma urbanização rápida em áreas com esse clima seco, haverá uma proliferação dessas cepas que picam os seres humanos", diz Elaine Ostrander, geneticista do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano. O potencial de propagação da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes preocupa "Isso pode ser absolutamente devastador". Plants & Animals Mosquitoes’ taste for human blood may grow as African cities expand - doi:10.1126/science.abc7679
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