Hipertrofia feminina. Mudando os paradigmas estéticos.

A queixa feminina quanto a dificuldade de ganhar massa magra é recorrente. A diferença entre homens e mulheres é simples: a fisiologia e a forma como o organismo reage ao treino é diferente. A produção de testosterona nas mulheres é de 10 a 15 vezes menor em comparação com os homens. Os hormônios e a forma como são direcionados influenciam diretamente em como a gordura corporal, a retenção de líquido e o desenvolvimento de massa magra irão acontecer, o que torna o processo de hipertrofia nas mulheres mais lento. Uma dieta adequada é fundamental para a obtenção de resultados, com alta ingestão de proteínas e consumo correto de carboidratos. Os treinos de hipertrofia não geram reflexos apenas externos. Os exercícios de fortalecimento melhoram a autoestima, atenção, memória e raciocínio, amenizam o estresse, otimizam o sistema cardiovascular e imunológico e melhoram postura e condicionamento físico, entre outros benefícios. O limite deve ser definido pela própria pessoa, lembrando que é importante ter uma meta definida, para evitar exageros e eventuais prejuízos à saúde. A mulher ainda enfrenta o preconceito da “masculinização”, uma vez que o corpo feminino hipertrofiado foge dos padrões estéticos atuais, como se ser forte fosse uma característica permitida apenas para homens. O uso de hormônios andrógenos pode, de fato, promover o desenvolvimento de características masculinas, mas o treino de hipertrofia não. A hipertrofia feminina tem especificidades, mas quando construída com foco e dedicação pode alcançar resultados ainda melhores do que o dos homens. Fontes: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/bem-estar/fisiologia-pede-cuidado-extra-as-mulheres-para-a-hipertrofia,76a87acf18a06694fb1d4a869d36537cce8uzoaf.html https://delas.ig.com.br/alimentacao-e-bem-estar/2018-08-21/mulheres-limite-hipertrofia.html