Cinco taças de vinho 🍷 ou sete latas de cerveja 🍺 tipo pilsen tradicional por semana. Essa deveria ser essa a quantidade máxima de ingestão de bebidas alcoólicas para evitar risco de doenças cardiovasculares, conclui um estudo liderado por pesquisadores britânicos e publicado nesta quinta-feira na revista científica “The Lancet”. Ao analisar dados de quase 600 mil pessoas de 19 países, os autores observaram que aquelas que bebem mais do que isso têm uma expectativa de vida significativamente mais baixa - variando entre seis meses até cinco anos - que as que bebem menos que isso. A partir desses dados, o estudo é que os limites de álcool recomendados mundo afora deveriam ser reduzidos entre 33% e 50%. No Brasil, não existe uma recomendação oficial. Existe, porém, diferença entre beber uma lata por dia e beber todas as sete de uma só vez. Ingerir essa quantidade de álcool em um intervalo de apenas duas horas é o pior padrão de consumo, chamado “binge drinking”, por induzir a pessoa a se envolver em atividades nas quais não se envolveria se não estivesse intoxicada, como brigas com pessoas bem mais fortes ou relacionamento sexual inseguro. O estudo mostra que o álcool aumenta o risco de qualquer tipo de doença cardiovascular: acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, doença hipertensiva fatal e aneurisma aórtico fatal. Para mulheres, o consumo de álcool é ainda mais perigoso. Isso se explica porque, entre outros aspectos, as mulheres produzem uma quantidade menor da enzima responsável por degradar o álcool. Em decorrência disso, uma mesma dose de bebida ingerida por uma mulher faz com que ela fique, em média, com 30% a mais de concentração alcoólica no sangue do que um homem ficaria. Referências: Risk thresholds for alcohol consumption: combined analysis of individual-participant data for 599 912 current drinkers in 83 prospective studies The Lancet, vol 391, issue 10129, P1513-1523, april 14, 2018
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